segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Sensibilidade Anarquista



Os traços refinados quase sempre involuntários, com rara exceção dava intenção aristocrática a seus atos . A mente sempre deslocada do seu tempo. A inconformidade a força motriz a lhe lançar sempre a frente. Por traz daquele perfil cordato, existia mais uma alma inquieta, daquelas que querem sorver do mundo tudo o que for possível num só gole.  Julga-se  incompreendida, mas este é um segredo que não faz a mínima diferença para uma alma absolutamente espontânea. De coração livre ,não tinha fronteiras , não tinha amarras, não era fiel, era leal . Seus sonhos, suas metas seguiam o ritmo cadenciado de suas vontades. Sua bússola seu coração , sua rota um porto nada seguro. A vida era assim, emanada por seus poros, fluente como o rio de suas idéias e emoções  . A vida  não lhe bastava, a vida não se explicava , era preciso a arte para rigorosamente dar sentido a todo o  caos que habitava seu peito e que diplomaticamente chamava de sensibilidade.

Para sempre Forrest


3 reflexões:

Bruno Ribeiro disse...

Muito bom, mestre Riba! Fiquei preso na breve leitura, interessante descrição, muito bem escrito mesmo, parabéns!


quebrandoogenio.wordpress.com

gabriela disse...

lindo...
lislongeio e pouco...
vc tem o dom de escrver bem parabens gaby borsatti bjo...

Unknown disse...

A coisa mais linda que já li e não preciso nem dizer que me identifiquei geral né? Love Riba.